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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Rosinha, Romário e Ronaldo fazem parceria para promover a participação de pessoas com deficiência nos jogos da Copa

A CBF doará 32 mil ingressos a pessoas com deficiência para a Copa do Mundo de 2014, os ex-jogadores Romário e Ronaldo, distribuindo 500 entradas para cada jogo.

A doação foi anunciada em entrevista coletiva no Rio de Janeiro convocada por Ronaldo, integrante do conselho administrador do Comitê Organizador Local (COL) da Copa e Romário, que é vice-presidente da Frente Parlamentar do Congresso Nacional em Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência.

A deputada Rosinha da Adefal, presidente da Frente Parlamentar do Congresso Nacional em Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência, esteve na coletiva e falou da importância desta integração das pessoas com deficiência. “Através dessa doação pessoas com deficiência de baixa renda poderão ter uma experiência inesquecível. Imagino a emoção de um cego, que não vê com os olhos, mas sim com outros sentidos, de poder assistir a uma partida da Copa”.

A deputada lembrou que o papel da frente é garantir a autonomia da pessoa com deficiência, doando os ingressos àquelas que não têm condições financeiras, mas também cobrando os recursos necessários para que desfrutem o máximo desses momentos. “Precisamos ter em cada evento recursos que tragam autonomia à pessoa com deficiência como a áudio-descrição, o intérprete de Libras e a acessibilidade física”.

A Lei Geral da Copa, atualmente debatida no Congresso, é uma legislação especial que inclui, entre outros, os compromissos assumidos pelo Governo perante a Fifa para ter o direito de organizar o evento em 2014. No entanto, o projeto apresentado foi criticado pela entidade máxima do futebol mundial, que pediu algumas remodelações.

A Fifa se opõe, por exemplo, à concessão de descontos nas entradas a idosos e estudantes de escolas públicas e à proibição do consumo de bebidas alcoólicas nos estádios, o que está previsto nas leis brasileiras.

Para superar tal problema, o Governo, o Congresso e a entidade estão negociando um acordo que pode destinar uma parte do total de ingressos que será vendido no país a idosos, estudantes, deficientes e indígenas, que irão adquirir as entradas a preços populares.


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